Radiodermite: o que é, tratamentos e cuidados com a pele
Radiodermite: O que é, tratamentos e cuidados com a pele
É essencial que o paciente oncológico tenha alguns cuidados com a pele durante a radioterapia para evitar esse efeito colateral
O que é a radiodermite?
A radiodermite é um dos principais efeitos colaterais da radioterapia na pele e pode causar desde alterações leves até mais intensas. Cerca de 95% dos pacientes com câncer de mama, que realizam esse tipo de terapia, desenvolvem essa reação. É possível amenizá-la e tratá-la com medicamentos, porém, mesmo assim, a pessoa em tratamento precisa tomar alguns cuidados.
Atualmente, a radioterapia é um dos pilares do tratamento oncológico e utiliza radiações ionizantes para alterar o tecido humano. Em alguns casos ela é escolhida como único método terapêutico, entretanto, na maioria, é feita em conjunto com a quimioterapia.
Os avanços tecnológicos permitem que a irradiação seja feita de forma mais precisa. Isto é, somente na área na qual o tumor está, atingindo uma menor quantidade de tecido saudável. Apesar disso, ainda é possível que efeitos colaterais da radioterapia se desenvolvam.
Isso acontece porque “para atingir o efeito terapêutico oncológico, por vezes, são necessárias energias altas que acabam lesando os tecidos adjacentes ao tumor. Como a pele e anexos”, explica a Drª. Adriana Vilarinho, especialista em Dermatologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Como consequência da intensidade da radiação, o paciente pode apresentar reações na pele, chamadas de radiodermite. E os principais sintomas são vermelhidão na pele, pequenos ferimentos com secreções e queda de pelos e/ou cabelo.
“No geral, se bem conduzida, tende a ter boa evolução. Mas, lesões mais graves, podem evoluir com infecção e até mesmo a temida necrose de pele. Além da dor local, é incômodo para o paciente”, conta a Drª. Adriana.
A radiodermite apresenta cinco classificações, de 0 a IV, de acordo com o grau da severidade das manifestações.
Grau 0: sem reação.
Grau I: vermelhidão leve, descamação seca, queda dos pelos e diminuição da sudorese.
Grau II: vermelhidão e edema moderados e descamação úmida em placas localizadas nas dobras da pele.
Grau III: descamação úmida em placas além das dobras e edema intenso.
Grau IV: necrose e/ou ulceração cutânea, podendo levar à sangramentos.
A doutora ainda ressalta que não há um prazo definido para esse efeito colateral aparecer após a radioterapia. O mesmo vale para a diminuição dos sintomas.
“Cada organismo reage de uma forma, tanto para o início de sintomas quanto para o término”, ela diz.
Como tratar radiodermite?
O método terapêutico escolhido também varia dependendo da intensidade dos sintomas. O tratamento pode ser feito com corticoides tópicos e/ou sistêmicos, antibióticos, oxigenação hiperbárica e, no caso de necrose, enxerto de pele. Assim, o médico responsável indicará os melhores medicamentos para queimadura de radioterapia
“Felizmente há recursos terapêuticos que ajudam a amenizar a radiodemite. Porém, não se recomenda o uso de cremes, pomadas, perfumes e medicamentos sem autorização médica”, alerta a dermatologista.
Cuidados com a pele durante a radioterapia
Antes da sessão de radioterapia, é recomendado “lavar a área e secar sem atrito e não aplicar lâminas ou produtos irritantes. ”
No momento da sessão, a pele deve estar limpa e sem nenhum produto.
Depois da sessão, e durante todo o tratamento, é preciso estar atento a questões como hidratação, limpeza e o tipo de roupa utilizada. E é essencial consultar um especialista antes de utilizar qualquer tipo de produto.
Hidratantes para quem faz radioterapia
Manter a pele hidratada é um ponto de grande importância. O ideal é iniciar a hidratação, no mínimo, 15 dias antes da primeira sessão e mantê-la durante todo o tratamento.
A recomendação da dermatologista é fazer uso de “hidratantes sem lanolina ou perfumes”, pois essas substâncias “aumentam a chance de irritação da pele. ”
Produtos que tenham álcool na sua composição também não devem ser utilizados.
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Limpeza da pele
O sabonete deve ser neutro, sem perfume e sem esfoliantes e o local irradiado não deve ser esfregado.
Além disso, a temperatura da água não deve ser muito quente ou muito fria. A Drª. explica que ela deve estar morna, pois “os extremos de temperatura podem aumentar o grau de irritação da pele e levar à radiodermite aguda”. Também orienta-se que o jato d’água não atinja diretamente a área irradiada.
Após a limpeza, a pele deve ser seca com uma toalha macia e com leves toques, evitando coçar ou esfregar.
Evitar exposição ao sol
Sempre que sair de casa, o paciente deve utilizar protetor solar com fator acima de 50.
“Idealmente, o paciente não deve expor a pele ao Sol nunca mais sem o uso de filtro com proteção UVB e UVA. Caso não seja possível evitar, sempre buscar por fatores de proteção mais altos e recomendados pelo dermatologista”, diz a médica.
Roupas largas
Não é recomendado utilizar roupas feitas com tecido jeans ou lycra e que sejam justas. Isso porque, esse tipo de peça pode ter um maior atrito com a pele, causando, ou aumentando, a irritação.
Preferencialmente, devem ser usadas roupas largas e feitas com tecido de algodão.
Depilação
Não é recomendado utilizar roupas feitas com tecido jeans ou lycra e que sejam justas. Isso porque, esse tipo de peça pode ter um maior atrito com a pele, causando, ou aumentando, a irritação.
Preferencialmente, devem ser usadas roupas largas e feitas com tecido de algodão.
Beber água
Outra forma de hidratação, mas que também tem grande importância é por meio do consumo de líquidos. Como água, chás, sucos, água de coco e outros.
O paciente deve tomar, no mínimo, entre dois e três litros por dia.
Tatuagem e radioterapia
“A existência de uma tatuagem na região a ser tratada com radioterapia não constitui um problema, tampouco aumenta a chance de complicações. Porém, é possível que haja desfiguração do desenho se o local de irradiação for próximo ou na própria pele tatuada. Se desejar retocar a tatuagem, deve-se esperar pelo menos um mês após o término das sessões de radioterapia para tal”.
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